COMO UM DELÍRIO DE VAN GOGH
Nesta jornada tanto quanto dura,
Um consorte da loucura
Sou – até a morte hei de ser.
A lucidez já tem muitos seguidores,
Caminhos isentos de cores,
Apenas vivem, não sentem o prazer.
Eu prefiro o sonho de um poeta,
Palmear as sendas incertas,
Deflorar a palavra, no poema acontecer.
Prefiro sair da rotina, do chão baço,
Seduzir, atingir o recôndito do espaço
Transmutado em sol - resplandecer.
Transbordar de alegria, quebrar o silêncio do dia,
Com atemporal/intemporal ousadia,
Como um delírio de Van Gogh, mover
A paleta com tintas retorcidas,
Misturar, complementar, inventar a vida,
E nela me encontrar ou me perder.
Nesta jornada tanto quanto dura,
Um consorte da loucura
Sou – até a morte hei de ser.
A lucidez já tem muitos seguidores,
Caminhos isentos de cores,
Apenas vivem, não sentem o prazer.
Eu prefiro o sonho de um poeta,
Palmear as sendas incertas,
Deflorar a palavra, no poema acontecer.
Prefiro sair da rotina, do chão baço,
Seduzir, atingir o recôndito do espaço
Transmutado em sol - resplandecer.
Transbordar de alegria, quebrar o silêncio do dia,
Com atemporal/intemporal ousadia,
Como um delírio de Van Gogh, mover
A paleta com tintas retorcidas,
Misturar, complementar, inventar a vida,
E nela me encontrar ou me perder.