CULPADOS…
Já ouço o brado celeste
O estampido do martelo
Do implacável Juízo Divino
A proferir a nossa culpa...
De deixarmos ocorrer a separação
Das nossas almas perfumadas
Ouvidos surdos entre soluços
A tornar nossas vidas paralelas
Em não acreditar no nosso amor
Logo nós dois que fomos talhados
Pelos astros... Esculpidos pelos deuses
A sermos unos e inseparáveis
Quanto tempo e paixão desperdiçados
Estamos nos devendo uma explicação
Aqui mesmo na terra, por tanta espera
E lá no céu... Seremos perdoados?
Talvez, sim?! Talvez, não!
Já pagamos todos os pecados...
Pelos vazios dos nossos corações
Então venha... Dê logo a sua mão...
Quiçá o soberano Senhor
Comova-se com tanta dor
E nos conceda ainda aqui...
O resgate do nosso AMOR!
Hildebrando Menezes