FIM DO MUNDO E MEU AMOR (Poema para Basilissa N. 1 .651)

(Sócrates Di Lima)

Acordei com o coração aflito,

O peito assustado,,

Um sentimento esquisito,

O mundo havia acabado.

Uma loucura inexplicável,

Tudo que se vê em filmes é nada,

É algo terrível,

Uma catástrofe da pesada.

E sobretudo, amanheci satisfeito,

Senti um alívio bem fundo,

Havia outro jeito,

Ainda não fora o fim do mundo.

Mas eu estava feliz,

Fiz tudo que eu tinha pra fazer,

Amei e amo profundamente e não fora amor aprendiz,

Daqui por diante, tudo pode acontecer.

E o que eu fizer, será de mim a culpa,

Da minha vida só quero manter este amor em paz,

Mas, a falta daquele amor terrivelmente me preocupa,

Posis, gosto de adrenalina, loucura, o resto, a vida faz.

Foi só um sonho louco,

Quem manda eu dormir de dia,

Sem nada pra fazer, tudo é pouco,

Então, vim escrever poesia.

Parece brincadeira,

Mas, a vida é assim,

Passei a manhã inteira,

Tentando cuidar de mim.

Nada posso reclamar,

Sonho é sonho, o resto é mais profundo,

A vida não pode parar,

Pois, ainda, não chegou o fim do mundo.

...Mas, uma tempestade chegou,

E vejo um horizonte em negritude,

É que Basilissa de mim se afastou,

E eu não tomei nenhuma atitude.

Por culpa minha, eu sei,

Basilissa se afastou de mim,

E se esse mundo se acabar eu estarei,

Perdido no fim do meu mundo, enfim.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/12/2011
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3370188
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