PROFANO MONSTRO
PROFANO MONSTRO
Insulta e oprime os inocentes
Se diz santa e inova a liberdade
Assim comete atrevidos delitos
Suaviza o semblante no malfeito
Infame vileza merecida
Conquista torpes alcoviteiras
E perde as regalias imperiais
Em injustiça perjura dissabores
Diz que sou sórdido
Maldito orgulho!
Ordinário pecador!
Profano monstro!
Recebes o castigo
O flagelo do azar
(abril/1987)