LABIRINTO
Quantas vezes me elevei,
À (in)finita potência,
Da loucura,
Pensei ser Dorian Gray,
Uma misteriosa figura,
Na odisséia de Homero,
Pensei ser um rei,
Quando não era senão,
Um ponto de interrogação,
Um servo, um mero.
Quantas vezes me perdi,
Na noite escura,
Nas rasuras do me ser,
Me enganei, me vi,
Sem mim, sozinho,
No caminho sem caminho,
Do hemisfério.
Quantas e quantas vezes tentei,
Me encontrar,
No sol que se levanta
Sobre o renovo do amanhecer,
No fazer,
De um poema transcendido,
Tentei sair pela tangência,
Me transmutar,
Mudar o comportamento,
Rebuscar no sentimento,
Algo que me desse sentido,
Mas, continuo perdido.
Quantas vezes me elevei,
À (in)finita potência,
Da loucura,
Pensei ser Dorian Gray,
Uma misteriosa figura,
Na odisséia de Homero,
Pensei ser um rei,
Quando não era senão,
Um ponto de interrogação,
Um servo, um mero.
Quantas vezes me perdi,
Na noite escura,
Nas rasuras do me ser,
Me enganei, me vi,
Sem mim, sozinho,
No caminho sem caminho,
Do hemisfério.
Quantas e quantas vezes tentei,
Me encontrar,
No sol que se levanta
Sobre o renovo do amanhecer,
No fazer,
De um poema transcendido,
Tentei sair pela tangência,
Me transmutar,
Mudar o comportamento,
Rebuscar no sentimento,
Algo que me desse sentido,
Mas, continuo perdido.