Eu,loucura.

Fujo de mim quando preciso e me encontro as vezes,por acaso. Ponho a culpa no Destino e fico a rir desses tais Fatos. Desvendo meus propios mistérios e deixo os mais sujos ocultos,revelo se achar certo,por a sujeira em tudo. Cuspo nas meias sujas e elas viram meias verdades,a metafóra é um erro do acordo ortografico. Dou as costas pra minha sombra e ela foge de mim,Só meu propio pleonasmo aceita me seguir. Vou andando sobre as ruas sem saber se elas andam. Se teimo em fumar um cigarro,acho que ele está me tragando. Ouço vozes na calçada e vejo um mudo cantando,foi um surdo que achou graça e um aleijado quem saiu dançando. Dentro de mim so não mecheu a parte que estava quieta. Fora isso tudo faz parte do que não ficou concreto. O sono Vem quando acordo,por isso sigo sonhando. A loucura é um quadro que pinto se estou dançando. Não quero andar sozinho,por isso corro só. Eu sou meu propio vizinho e me sinto duas vezes melhor. Sou o pior dos dilemas e o maior dos complexos,e pra toda essa loucura sem nexo,o unico remédio,é não tomar remédio nenhum.