PERDIDO NA NOITE
A noite é longa, é aranha numa teia gigantesca,
A insônia me apanha, triunfa a monotonia,
Sinto uma angústia tamanha, dantesca,
Me enlouqueço, me agito, grito: me amanheça dia!
A aranha me espreita, deseja que eu me perca,
Que eu debata como inseto em sua teia alvadia,
É vão me sonhar luz, sonhar com a paisagem pitoresca,
A radiografia da alma me ausenta de anistia.
Enquanto não amanheço, não me livro desta dor intrínseca,
Rascunho versos controversos - sobrevivo na poesia,
- - - - - - - - - - - -
NOITE LONGA
Na noite que, longa, me espreita
a insônia me acompanha,
junto a mim ela se deita,
em sua teia me apanha.
Na desdita se deleita,
é qual gigantesca aranha,
que quer ver-me sujeita
ao calor da sua sanha.
Nessa noite tão comprida,
anseio o dia e a vida.
(HLuna)
A noite é longa, é aranha numa teia gigantesca,
A insônia me apanha, triunfa a monotonia,
Sinto uma angústia tamanha, dantesca,
Me enlouqueço, me agito, grito: me amanheça dia!
A aranha me espreita, deseja que eu me perca,
Que eu debata como inseto em sua teia alvadia,
É vão me sonhar luz, sonhar com a paisagem pitoresca,
A radiografia da alma me ausenta de anistia.
Enquanto não amanheço, não me livro desta dor intrínseca,
Rascunho versos controversos - sobrevivo na poesia,
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NOITE LONGA
Na noite que, longa, me espreita
a insônia me acompanha,
junto a mim ela se deita,
em sua teia me apanha.
Na desdita se deleita,
é qual gigantesca aranha,
que quer ver-me sujeita
ao calor da sua sanha.
Nessa noite tão comprida,
anseio o dia e a vida.
(HLuna)