Caiu um sino na Praça da Sé



Cai um sino...
Cai o que sempre cai.
Cai a chuva.
Cai a tristeza...

De quem nada têm em cima da mesa.
Cai uma angustia fria
Quando a lagrima não sai
E só me deixa um grito aflito.

Cai a boca de quem não quer sorrir.
Cai o bolso de quem não tem pra gastar.
Cai o dólar pra me complicar.
Cai a raiva do meu patrão

Cai o que sempre cai.
Alguém na Porto Geral...
A moça que anda a pé...
Caiu um sino na Praça da Sé.

Cai um velhinho
Cai um menino
Cai na gente sempre uma saudade
Quando a noite cai.

De Magela
27/11/2009
DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 28/10/2011
Reeditado em 28/10/2011
Código do texto: T3303574
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