Acaso
E o que seria de mim se não fosse o acaso da vida?
Depois de tantas mascaras, sorrisos e palavras idealizadas e frias.
Tudo o que quero é fugir, me banhar, me impregnar e me perder.
E a vida vem, me leva, me despi, me beija, me olha e me devora,
Assim do nada como quem não busca nada além de um copo de suor e saliva.
A vida vem e me dá vida, torna tudo frágil, ágil e efêmero, perto, longe e calmo.
Tirou o meu sossego e pediu a minha amizade. E eu? Aceito. Bem-vindo Acaso.