Gangorra da felicidade
Se tudo de bom pintasse ao mesmo tempo
Não haveria tempo para apreciá-los
E não seria bom ver passar o tempo
E dividir momentos sem vivenciá-los
E se tudo de bom viesse assim aos poucos
O resto que não o fosse atrapalharia
E assim o que de bom entremeasse os outros
Em pleno gozo a testa franziria
Mas se o bom e os outros iguais tempos usassem
Essa gangorra louca enlouqueceria
Se intercalando em altos e baixos
E, no meio, o ideal da feliz utopia