É tarde
Aqueles dias em que os olhos se facharam,
o mundo deixou de existir.
As esperanças jorraram melodias devastadas.
O celo não desafinou mesmo assim.
Não encontrou dicionância com o violino agudo
e suplente da falta de ritimo de uma esquisofrênica partitura.
ninguem aplaudiu ao termino do grande show de sua voz,
pois perfazia tal infortúnio após o desdouro dos anjos.
nenhuma lágrima se ouviu após a porta se fechar,
o sol deu passagem a escuridão da lua como sempre.
Nas ruas as pessoas ainda falavam de coisas banais,
simplesmente por gacejar.
nenhum silêncio desviavam as pápebras petrificadas,
nenhuma lágrima escorria, nehuma lágrima.
no outro dia,
o sol voltou a nascer,
as ruas eram transitadas e as lembranças aponderou-se de escura falta de definição.
Os sentimentos eram verdadeiros,
realmente eram.
Mas o tempo é pai de toda dor,
mesmo deixando seus escritos bastardos,
no coração de uma pagina em branco,
com o amargo das lembranças dos pensamentos herdeiros.
A musica não fora escrita por apenas uma mão,
mas pelo esquecimento do público,
e pelas desesperanças da classe indefinida.
Mesmo sendo vivencialidade somente,
medida por um coração parado em disrritimia.
A flalta que assemelhava-se ao cantigo dos pássaros,
trouxe um singelo brilho ao som das balas rasgando o vento,
enquanto caia o corpo de alma restrita ao trancedental,
fazendo do coral gregoriano,
um espaço na materias dos ouvintes.
lembranças de um sonho poento.
Pálida era a visão do corpo,
e negro eram seus dias, sua sina.
Constrangerimento deslocado eram a palta,
as notas menores não existiam naquele tempo
nem rimas de mimas para ecravos de tons maiores.
A plateia era feita de filosafos, poetas e atores.
mas ninguem derramou uma lágrima se quer;
Nenhuma lágrima para as paginas em branco,
escrita por dias negros,
cheios de tristeza e melancolia,
que valssava numa escala tânguica,
cheias de angustia desenteresse e desarmonia.