Eu sou a Prisão de mim mesmo.

Quando eu finjo eu posso ser tudo o que você sempre quis que alguém fosse pra você, quando eu finjo tudo sai exatamente como eu quero que saia, ainda lembro da conversa sobre como eu deveria ser, me cansei das bobagens, então eu finjo ser a pessoa que se encaixa, e todos acham que essa pessoa sou eu, eu distorço a verdade e quanto mais me aproximo de todos mais eu me afasto de mim mesmo.

Eu vejo as gotas de chuva caírem do céu formando um rio de tristeza. O bem e o mal, o homem amargurado, o mundo que não para de girar, uma grande promessa, um beijo sem emoção, dois corações partidos, uma grande decepção. As sombras nas paredes mostram que a noite chegou, agora não somos mais os mesmos.

Solidão rodeia nossas mentes, embora eu ainda sinta falta de todas as coisas que nunca tive, a doentia e estranha solidão toma forma se arrasta por todos os lugares que vou, me assombrando o tempo todo, assim como a indecisão de ir embora.

Eu mesmo me pergunto porque mas na minha mente, eu acho que não posso confiar em mim mesmo, então eu amaldiçoou a terra pela tristeza em minha alma. E cravo minha própria espada no meu coração, é a única coisa que lentamente para a dor, uma lamina criada de todas as coisas que tenho ódio, isso não tem fim e a dor vai me corroendo por dentro me matando lentamente. O maldito futuro parece um grande deserto do passado.

Eu estou com medo, e como você espera que eu saiba o que fazer, quando tudo o que eu sei foi o que me disse ? Tudo o que foi dito estava certo eu suponho, mas não se atreva a me dizer que a realidade é melhor do que os sonhos, eu descobri isso da pior forma possível, agora tudo o que me resta é a insana realidade.

Senhor Ultimo
Enviado por Senhor Ultimo em 18/10/2011
Reeditado em 26/10/2011
Código do texto: T3284213
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.