A face de um poeta
A borboleta que pousa no nariz
De um palhaço que quer ser feliz
É uma bola de sabão que espoca na mão
De uma bailarina sem coração.
Por quê, bailarina, tu foges de mim,
Se a minha máscara esconde a face
De uma donzela, um serafim?
Que a tua dor passe!
Será que me perdi na escuridão da mente?
Ou será que sou um poeta vidente,
Ou melhor seria um bruxo inteligente?
Sou a alma de um poeta romântico
Que canta das sereias os cânticos
Que fazem de uma pescaria um transatlântico.