De mulher pra mulher
Abrigo é quando deito
E pouso sobe o peito
Uma falta de inocência
Ai abrigo sob o umbigo
Quando tu mulher comigo
Deixa marca e evidencia
No carinho não a míngua
Indecente tua língua
A mover por infinito
O tesão sempre atente
Quando meu seio sob ventre
A desvendar labirinto
Não que falo, sobre falo
Não que calo, sobre calo
Navego em teu mar de calores
E quando abrigo em teu eu-menina
É quando rasgo de feminino a rotina
Gozo e gozo e gozo horrores