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Que sucumbi pelas mil pragas

Que lançaram CONTRA mim

_____________________eu sei!

Que fraquejei às mil moedas

Que ofereceram CONTRA mim

_____________________eu fraquejei...

Que sorri co'as mil falsas faces

AGORA juntas, em coro, CONTRA mim

_____________________agora eu sei...

Que posso eu contra este meu mundo?

Que posso eu contra o peso das mil feras

Que guardo em mim?

Mil bocas dizem do meu mal,

Mil pregos querem nos meus pulsos,

Insultos, tantos... muitos, talvez mil!

Querem meus olhos...

Meus desgraçados olhos claros...

Querem o mel raro de meus lábios,

E fazem morte de meus sonhos,

Vestem-me de palha seca,

Espetam foices... grasnadores negros...

Gritam meus segredos

E choram minhas risadas

Por que me sabem.

Eles-todos-tantos-eu

Sustêm... detêm...

E ainda que me poupe do vento

Ainda que guarde o motivo

Daquela falha banal

Ainda assim serei acusada

Condenada pela imensidão de olhos

Teia de mil ferrolhos a me conter...

Dor, riso, ira, calmaria

Tanta iguaria nova

Para um prato tão pequeno...

Tanto pranto sereno

Tanta dor risonha...

E se cumpre a cena

A desmedida plena

Que ConVuLcioNa

Dentro de mim.

xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 30/09/2011
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T3250430
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