Coisas de gente

A ignorância é pura

O desconhecimento é inocente

Mas a estupidez é burra

Juntos, massacram as gentes.

A insegurança é parva

Pactua com o medo

Surpreendentemente trava

E o óbvio vira segredo

A verdade mais profunda

Banalizada com a repetição

Futiliza quem comunga

Passa ao largo da razão e da emoção

Enxergar, mas com ternura

Exercer, mas dividir

É conhecer do mal a cura

Disponível, pronta ali.

Os óculos que enxerga o humano

Todos os ângulos sem distinção

São novas visões sem enganos

Mas se houverem, enganos serão.