DEEM-ME UM REMÉDIO PARA PARAR DE PENSAR
DEEM-ME UM REMÉDIO PARA PARAR DE PENSAR
Recito o jornal de trás para frente
O café,... Meu vício ilícito
Trafico pela vivenda, nu
Fumego meu cigarro bendito
Abanco para escrever
E articulo meu cérebro doente.
Noticia-morte!!! Vida-poema implícito
... Bebo meu fígado cru
Inebrio-me lendo o político maldito
Abjetos, engravatados em dejetos
... Histórias para putrefazer.
Meu verme Deus-demônio...
Porque não me fez analfabeto???
Crianças assassinas
Padres pedófilos
Governo narcotraficante
Escolas em liquidação
Prostitutas mães
Cárcere de pais
O bem em extinção
(...)
Humanos virulentos.
O mundo esta um pandemônio
E eu, seu carrasco inquieto
Escarro nessas carnificinas...
A sociedade dos xenófilos.
Ah!!! Meu céu insignificante
Meu ar sem respiração
Meus irmãos meus cães
Adoçado em sais,... E
Morrendo na humilhação.
A tendência dos violentos.
Dê-me um remédio,...
Para minha cabeça parar de pensar!!!
A insônia meu par
Um casal a se picar
Rádio, televisão, fofoca verbal
Jornal, revista, rede social,...
É só merda de informação imoral
... Desvendando o débil mental.
CHICO DE ARRUDA.