Via mortis
Vomitei o silêncio
ali onde ricocheteiam as alucinações mais puras...
Vi o absurdo caminho tranquilo
e pequenas tragédias diárias
enredando os grandes finais.
Amável megalomania,
de mãos dadas com os ventos
em intragáveis noites frias.
Absorto no cinza.
Excretei minha dor...
Comi as ruas decepadas de tristezas virgens
na alucinação tranquila
que era meu o peito,
sabedor de coisas esquecidas
e tantas loucuras tímidas.
Matei as despedidas...
Nas horas mortas
que meus pés pisaram,
como um filho de um amor não amado,
esperei a morte...