Via mortis

Vomitei o silêncio

ali onde ricocheteiam as alucinações mais puras...

Vi o absurdo caminho tranquilo

e pequenas tragédias diárias

enredando os grandes finais.

Amável megalomania,

de mãos dadas com os ventos

em intragáveis noites frias.

Absorto no cinza.

Excretei minha dor...

Comi as ruas decepadas de tristezas virgens

na alucinação tranquila

que era meu o peito,

sabedor de coisas esquecidas

e tantas loucuras tímidas.

Matei as despedidas...

Nas horas mortas

que meus pés pisaram,

como um filho de um amor não amado,

esperei a morte...

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 24/09/2011
Reeditado em 27/09/2011
Código do texto: T3238181
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