Prosopopéia de um poeta louco
Nossa! mais quanta doidera que vejo:
é sapo engolindo cobra, cobra cospindo um queijo
Não sei se isso é filme de ação
tem nuvens, relâmpago e trovão
Rasgando o céu, e o véu das noivas da cidade nua
Tem gente, tem carro na rua
tem gente comendo carne crua
Mulher batendo em menino, sorrindo, feito bruxaria
meus olhos já não se aguenta, afujenta, mas que agonia
Não sei se dormir hoje eu quero, espero, pois o meu dia foi cansativo
um olho já está caído, moído, amanhã nem sei se levanto, me espanto,
nem sei mais o que que escrevo, bocejo, talvez preciso de um acalanto.
Seria isso só loucura, que dura, para a vida inteira,
Nem queira, pois isso é o fim, de mim? Não!
Claro que não! Isso é só emoção, embromação, poesia!
PS: Sob risco de censura, pela falta de normas da ABNT.