O amor pela liberdade é platônico

O que pressupõe ser livre talvez sejam os projetos

Cujo principal

É o projeto da liberdade

O compromisso com ela seria algo como o kit

E depois disso é um precipício,

Um mundo desconhecido

É lançar-se em mundos engajados nos laços

Na ocupação dos espaços

Novas ligações são o oposto da liberdade

Voltar-se-ia a reivindicar o que se perdeu

Idas e vindas, ficar ou sair, porém...

Sangrando de saudade

Acúmulo de experiências

Com suas culpas e penitências

Pagando o preço das decisões solitárias

Vingando-se da sina esnobando as resistências

Também a liberdade, de perto, não é normal

Numa ironia louca como a da felicidade

Que não tem textura única, universal

Ser livre é em todos os meses do ano esperar um carnaval