Adorável Justine!
Há no teu olhar perdido no horizonte
A maldade e o impudorío latente
Suas feridas sangram, mas não ligas
Contundo, as lágrimas afloram
Teu lábio parece num constante
Sorrir-não-sorrindo, e tuas mãos
Chamam-me com desespero
Como se não houvesse tempo
Então, ao aproximar-me como que
Para um beijo, me comoves
sussurrando em meu ouvido:
"Ama-me com ternura!"
E eu sucumbo aos teus encantos
Ó, minha tão adorável Justine!