Nolens, volens

Falácias inacabáveis os adornam

Enchem-lhes o coração de resquícios

Do que é, na verdade, fictício

É displicente a sua feição em suma

Doentias faces que assentem à destruição

Dos próprios corpos, já que não há mente alguma

Em deplorável estado de humanidade fida

A paradoxal esperança lança-me sutis acenos

E, novamente, a perspectiva meu ser domina

Vazando-me pela boca em forma de veneno

Matando-os em pertinácia pelos próprios pecados

Vou e venho, teimo e fico, assisto a tudo, extático!

Duda Checa
Enviado por Duda Checa em 05/09/2011
Reeditado em 10/09/2011
Código do texto: T3202249
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