Solidão
Atrás da cortina, os olhos atrevidos da solidão
Espiam com aquele ar, de quem esbanja autoridade,
Ela sabe que eu devo conjecturar amarguras
Pela falta de beijo e o excesso de sensibilidade...
Atrás da cortina, vive aquele silêncio atroz.
Um tanto de tudo que avisa ares das dores,
Uma coisa que pode transtornar quietudes
Em gigantescos glóbulos de suadores...
Atrás da cortina, algumas luzes retraídas
Com aqueles capuzes feitos de ilusão.
Vaza dos pequenos poros de tecido
Um sentido obscuro, sem qualquer inibição...
A tristeza mostra a sua cara!