Despir-se do manto dourado

Despir-se do manto dourado

Sentir-se mais humano

Repleto de erros para acertos

Pensamentos fervilham

Envoltos à névoa misteriosa do existir

Impressionante a variedade

De alucinações, vivências

Convivência rica de ensinamentos

Palavras repetidas, sábias, experientes são feridas?

Incompreensíveis por serem inaceitáveis

Aprendizagem constante, mas distante

Surpresas, belezas, gritos de socorro

Do passado não se apaga nada

Mas as marcas precisam de cura

Loucura na procura, muita repulsa, recusa

Sinais de alerta, na fresta da mente

O amor como abandono é tão frequente...

Um sono, um pesadelo, sem zelo

Realidade que condena à pena

"Ei! Estou aqui!" Foi o que ouvi e vi

Nossos olhos veem ou fingem?

Repelir os problemas, facilidade

Resolvê-los ou encaminhá-los

Qualidade, capacidade, coragem

E a humildade? A sinceridade?

E a compreensão, a emoção?

De costas para tudo e todos...

E a humanidade, como vai?

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 11/08/2011
Código do texto: T3153100
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