Quem sou?!
Eu sou a antítese do beijo roubado
Também a doçura no poema concreto
Do que perdeu tudo... Sou todo o resto
No aperto da mão, eu sou a moleza
Da lâmina que corta... A carne já morta
E na encruzilhada, ali sou a porta
Na cárie do dente... Ali sou a dor
Se quer bem saber realmente quem sou
Eu sou o bagaço já seco e chupado!
Sou a nuvem do céu que o vento levou
Azul neste céu na noite estrelar
Na hora do pranto me chamam... Gargalhada!
E na comida estragada a parte fedida
A casca já seca de uma ferida
O certo que anda sempre na contramão
Do problema insolúvel sou a solução
Do desconhecido sou todo o saber
Sou o fogo que queima do isqueiro esquecido
Sou o complemento do que nunca faltou!
Sou o tapa na face da pessoa amada
E no acusado sou a pedra jogada
Sou a coceira gostosa do bicho de pé
Ou o pus que secou na inflamação
O ciclo atrasado daquela mulher
Para a PAZ... O grito e a confusão
E para a harmonia sou o bruto empurrão
Sou aquela chegada do que nunca chega
Para o verso quebrado a perfeita rima
Por ser o absurdo do lógico esperado!!!
Mas
no meio
da guerra
sou o
A M O R!
...
Eu sou a antítese do beijo roubado
Também a doçura no poema concreto
Do que perdeu tudo... Sou todo o resto
No aperto da mão, eu sou a moleza
Da lâmina que corta... A carne já morta
E na encruzilhada, ali sou a porta
Na cárie do dente... Ali sou a dor
Se quer bem saber realmente quem sou
Eu sou o bagaço já seco e chupado!
Sou a nuvem do céu que o vento levou
Azul neste céu na noite estrelar
Na hora do pranto me chamam... Gargalhada!
E na comida estragada a parte fedida
A casca já seca de uma ferida
O certo que anda sempre na contramão
Do problema insolúvel sou a solução
Do desconhecido sou todo o saber
Sou o fogo que queima do isqueiro esquecido
Sou o complemento do que nunca faltou!
Sou o tapa na face da pessoa amada
E no acusado sou a pedra jogada
Sou a coceira gostosa do bicho de pé
Ou o pus que secou na inflamação
O ciclo atrasado daquela mulher
Para a PAZ... O grito e a confusão
E para a harmonia sou o bruto empurrão
Sou aquela chegada do que nunca chega
Para o verso quebrado a perfeita rima
Por ser o absurdo do lógico esperado!!!
Mas
no meio
da guerra
sou o
A M O R!
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