Paul Cézanne atormentado como eu! ( segunda parte)
Verás Cézanne alegre como artista,
quando meu sonho encantar sua vista,
sabe por que maldito!
É que do bardo surge o amor, lançado
se for em versos é áspero o ar do prado...
vibra a lira sem mito!
Morra que eu vivo, morra! morra!...
poeta eu faço milagres vai concorra
tem espaçoso lugar!
Brilhe! faça-me feliz no compêndio;
sou teu fardo...jamais sepulte e o incêndio
nalma não passarás!
demônio,
Eu sou tua eternidade: a sepultura
sem lápide o soneto que sussurra,
sem flor sofra comigo,
sou este poema tosco, mal feito,
quase incompreensível se és tu um leito,
essência sem jazigo.