O crime
Sempre disciplinei meu ego
Talvez por excesso de elemento substancial.
Sempre achei tanta graça de algumas palavras
Aprendi desde cedo a onisciência do prelo,
Coisas que se parecem comigo
Outras que nem parecem tanto
Mas dão regularidade e abrigo!
Aprendi que o ventre é uma pandora remanescente
Hoje, com a ausência de alguns orgãos febris.
Sutis necessidades femininas
Delicadas e emergentes
Embora, mova freneticamente os quadris...
Sempre disciplinei meu instinto
Com alguma autoridade subjacente,
A lágrima do parto nunca me coube.
Aprendi desde sempre
O que tudo mundo sempre soube,
Ser mãe é um movimento atemporal
Seguido de fora para dentro
E não há retorno
Estorno
Suborno
Milagre ou cirurgia
Que dissolva...
( Dedico esse poema às vítimas do aborto )
Sempre disciplinei meu ego
Talvez por excesso de elemento substancial.
Sempre achei tanta graça de algumas palavras
Aprendi desde cedo a onisciência do prelo,
Coisas que se parecem comigo
Outras que nem parecem tanto
Mas dão regularidade e abrigo!
Aprendi que o ventre é uma pandora remanescente
Hoje, com a ausência de alguns orgãos febris.
Sutis necessidades femininas
Delicadas e emergentes
Embora, mova freneticamente os quadris...
Sempre disciplinei meu instinto
Com alguma autoridade subjacente,
A lágrima do parto nunca me coube.
Aprendi desde sempre
O que tudo mundo sempre soube,
Ser mãe é um movimento atemporal
Seguido de fora para dentro
E não há retorno
Estorno
Suborno
Milagre ou cirurgia
Que dissolva...
( Dedico esse poema às vítimas do aborto )