Esperança...
A lágrima que cai...
Cai miúda, pálida, oculta.
Tudo que é oculto não me guia,
Mas minhas lágrimas irreprimidas não consigo desnudá-las.
Desde de pequenina,
A música, o amor, as histórias...
Fazem parte da minha alma, me alucinam...
Inebriando o que foi só aumentando.
Mocidade chegou e os devaneios em minha vida...
Tornaram-se perseguidor...
Tornando-se um exagero,
Levando-me a dormir sem travesseiro.
Sai do interno físico de uma Mulher
Tornei-me Uma!...
Aquela... Que é boneca, mimosa, donzela, sapeca...
Menina mulher! Com ar de bela e coração de fera.
A história que se vive é real
Doe a carne,
Quebra os ossos,
Dói os dentes.
A esperança é a cura para todos os ais,
É a linha na agulha para estrada turva.
A esperança é o antídoto que faz o amor a dois se perpetuar...
É o que sustenta o sonho irreal tornando-o mais que real.