Esperança...

A lágrima que cai...

Cai miúda, pálida, oculta.

Tudo que é oculto não me guia,

Mas minhas lágrimas irreprimidas não consigo desnudá-las.

Desde de pequenina,

A música, o amor, as histórias...

Fazem parte da minha alma, me alucinam...

Inebriando o que foi só aumentando.

Mocidade chegou e os devaneios em minha vida...

Tornaram-se perseguidor...

Tornando-se um exagero,

Levando-me a dormir sem travesseiro.

Sai do interno físico de uma Mulher

Tornei-me Uma!...

Aquela... Que é boneca, mimosa, donzela, sapeca...

Menina mulher! Com ar de bela e coração de fera.

A história que se vive é real

Doe a carne,

Quebra os ossos,

Dói os dentes.

A esperança é a cura para todos os ais,

É a linha na agulha para estrada turva.

A esperança é o antídoto que faz o amor a dois se perpetuar...

É o que sustenta o sonho irreal tornando-o mais que real.

Camila Senna
Enviado por Camila Senna em 24/07/2011
Reeditado em 15/03/2012
Código do texto: T3115967
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