Um bom morredor
O mau desaba num fim prolixo
Nada se cura
Nada se salva
Não há passos nesse caminho
Um bom morredor
Beijos e espinhos
O caos suplantando os medos
Tudo agoniza
Tudo rasteja
São os fantasmas mais íntimos
Um bom morredor
O corpo e o vício
Enclausurado, o vejo
Seu olhar insípido...