PLUMA
Leveza, leveza...
a minha é à avessa.
Aquela, estado de sereno caindo.
A que me deram é torrente.
A noite recobre a terra.
A chuva cobre a mim.
Tudo que eu queria
é ser o perfume do jasmim.
Ai, de mim que sou assim:
Espada e não alegria.
Faca que faz a chaga.
Desejo o canto do sabiá,
A palmeira de Gonçalves Dias;
na minha terra tem tudo.
Só falta a leveza da pluma.
L.L. Bcena, 06/03/2011
POEMA 306 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.