Interrogações
Que esfera é essa a abrir espaço
A entortar, como infinitas outras, a matéria escura
Que particular destino o haver lhe traça
Na pretensão energética das idéias páreas
Dos que, criaturas, povoam suas áreas
Será correlato e proporcional seu mundo
Em comparação a outros eventuais viventes
Ou será que brotam em “zilhões” de outras mentes
Nobres, mesmo divinos
Pensamentos parentes
Quem sabe pregressas histórias antes da história
Noutra idéia platônica não co-ligaria
Nas lógicas linhas que viessem claras
Num explicar singelo das cordas que variam
Faces de existências em nossas cercanias
E tal como numa cotidiana intriga
Das estórias humanas tem os seus mistérios
Somente aclarados num fim que jazia
Mas que, protelado por algum critério
Só é revelado quando deveria
Será que a verdade da existência humana
É só ínfimo detalhe, um nano universo
Compondo um micro ponto da malha
Sem o merecimento a reivindicar que reclama
Nas concepções obscuras onde estão submersos