Revelações Póstumas
Silentes passos no nada
Sumindo na escura estrada,
Escuna na cerúlea relva
Sucumbem em meio a treva.
Farolete sobre a roxa dura
Que a visão póstuma apura
Que se mete no infindo horizonte
Como um upir afagando-lhe a fronte.
Lápide plúmbea e fria
Onde verme a mim diz e sorria
Veja o corpo cuja terra come;
Oh, Deus. É meu nome!