Anima in sepulcru
Ângelus in dolore, dicere nunqua magis!
Lágrimas brotam de suas puras faces
De alvos e divinos contrastes. Negros
Como as pétalas da dor, seus cantos
De maculado pudor, enchem de rubor
A primavera de tua flor!
Anima in sepulcru plorare
Por tua primavera estar morta. Sobre a maré
Em calmaria, minha face reflete
Em letargia mais um dia se repete.
Acomete em meu ser frívola alegria,
O lembrete do antigo algoz, nostalgia!
Que ria sobre meu esquecido túmulo
Roto, boiando sobre os efusivos vermes em acúmulo!
Anima in sepulcru plorare
Pelo esquecimento, bestial filho dos tempos!