Concedo-te uma dança...

Era noite,

Quantas estrelas haviam naquele céu?

E quantas notas musicais aquela banda fazia soar em meus ouvidos?

Naquela noite...

(...)

Na noite onde meu corpo em paz reinava,

E na sorte da calmaria apaziguado meu corpo suspirava...

A minha voz anistiada estava

E minha mente tragada e fria.

Apenas , dançava...

E,

Naquela noite, (de repente se tornou dia...)

De tão claro e lúcido, eis o que surgia...

A efígie de um ser,

Um mistério a me tentar.

Veio a mim de forma humana,

Macabro e sedutor...

Apareceu em forma idônea,

Se pôs em mim como um Calor!

Um abraço ardil, dançando a me enlouquecer,

Dando voltas no meu corpo,

Castigando, a perecer.

Um homem e sua dama

Travando uma luta,

Contra a noite,

Contra a sorte,

Contra a má-sorte:

De apenas uma dança,

(Naquela noite) que

estranhamente

Amanheceu.

Lorena Gentileza
Enviado por Lorena Gentileza em 01/07/2011
Código do texto: T3069043
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