Concedo-te uma dança...
Era noite,
Quantas estrelas haviam naquele céu?
E quantas notas musicais aquela banda fazia soar em meus ouvidos?
Naquela noite...
(...)
Na noite onde meu corpo em paz reinava,
E na sorte da calmaria apaziguado meu corpo suspirava...
A minha voz anistiada estava
E minha mente tragada e fria.
Apenas , dançava...
E,
Naquela noite, (de repente se tornou dia...)
De tão claro e lúcido, eis o que surgia...
A efígie de um ser,
Um mistério a me tentar.
Veio a mim de forma humana,
Macabro e sedutor...
Apareceu em forma idônea,
Se pôs em mim como um Calor!
Um abraço ardil, dançando a me enlouquecer,
Dando voltas no meu corpo,
Castigando, a perecer.
Um homem e sua dama
Travando uma luta,
Contra a noite,
Contra a sorte,
Contra a má-sorte:
De apenas uma dança,
(Naquela noite) que
estranhamente
Amanheceu.