Essa Dor!!!
Percebi que eu permanecia ali anestesiada...
Que os sentimentos se misturavam, rodavam minha cabeça...
Que tudo que havia preparado em minha mente,
nada mais era que folhas secas que eram levadas,
hora pelos ventos, hora pelas lágrimas que minha alma chorou...
Percebi que amarrei minha alma para que flutuasse além do meu ser...
Percebi que criei uma camada protetora, um escudo invisível...
Uma carapaça para me proteger de você, da sua presença...
Percebi que meu mundo caiu, ao imaginar que poderia te ver novamente...
A dor voltou a falar comigo, me rondando, me instigando, querendo roubar minha paz, minha tranquilidade...
Fiquei a margem, nem um passo; para lado nenhum agora,
olhava para todos os lados via e sentia o abismo do qual havia saído...
Me confrontei comigo mesma, questionei, exige uma posição do meu coração...
Mas ele sem se importar ao mínimo comigo, continuou ali, inerte, imóvel, parado a beira da margem, respirando, soluçando, sangrando...
Sangrava e soluçava, mas permanecia na inércia daquele momento,
finalmente ele despertou e respirando profundamente,
de sobre salto se agarrou em mim, puxava minha alma de onde eu havia amarrado, se segurava em qualquer coisa que pudesse alcançar, para se fortalecer...
Neste momento o universo sentiu compaixão de mim, e derramou dos meus olhos um oceano inteiro de lágrimas quentes, lágrimas que apenas acalmam o furacão que quer devastar minha alma...
Que quer transtornar minha vida em nada, mas vejo uma luz que se aproxima, que vem em minha direção, dela sai uma mão, com bálsamo que refrigera minha alma, que dá alento ao meu coração...
Então apenas sorrio com lágrimas nos olhos, e com a voz ainda embargada, saio da margem e começo a andar, me recompor, caminhando novamente...
Assim como chegou essa dor que sangra, que maltrata, ela se foi, caminhou, em direção ao nada, ao deserto, do espaço vazio que existe sem sua presença...
Silvana Santos
Percebi que eu permanecia ali anestesiada...
Que os sentimentos se misturavam, rodavam minha cabeça...
Que tudo que havia preparado em minha mente,
nada mais era que folhas secas que eram levadas,
hora pelos ventos, hora pelas lágrimas que minha alma chorou...
Percebi que amarrei minha alma para que flutuasse além do meu ser...
Percebi que criei uma camada protetora, um escudo invisível...
Uma carapaça para me proteger de você, da sua presença...
Percebi que meu mundo caiu, ao imaginar que poderia te ver novamente...
A dor voltou a falar comigo, me rondando, me instigando, querendo roubar minha paz, minha tranquilidade...
Fiquei a margem, nem um passo; para lado nenhum agora,
olhava para todos os lados via e sentia o abismo do qual havia saído...
Me confrontei comigo mesma, questionei, exige uma posição do meu coração...
Mas ele sem se importar ao mínimo comigo, continuou ali, inerte, imóvel, parado a beira da margem, respirando, soluçando, sangrando...
Sangrava e soluçava, mas permanecia na inércia daquele momento,
finalmente ele despertou e respirando profundamente,
de sobre salto se agarrou em mim, puxava minha alma de onde eu havia amarrado, se segurava em qualquer coisa que pudesse alcançar, para se fortalecer...
Neste momento o universo sentiu compaixão de mim, e derramou dos meus olhos um oceano inteiro de lágrimas quentes, lágrimas que apenas acalmam o furacão que quer devastar minha alma...
Que quer transtornar minha vida em nada, mas vejo uma luz que se aproxima, que vem em minha direção, dela sai uma mão, com bálsamo que refrigera minha alma, que dá alento ao meu coração...
Então apenas sorrio com lágrimas nos olhos, e com a voz ainda embargada, saio da margem e começo a andar, me recompor, caminhando novamente...
Assim como chegou essa dor que sangra, que maltrata, ela se foi, caminhou, em direção ao nada, ao deserto, do espaço vazio que existe sem sua presença...
Silvana Santos