Mau cheiro
( Da séria série: POEMAS ENCARDIDOS )
Atiro as regras para dentro do cesto de roupa suja
Depois eu penso no estrago da tempestuosa cilada.
Que os dedos tortos das rotas bruxas apontem:
-Lá vai a dita cuja!!!
E olha que nem sabem quanto eu tenho de nojo
No miolo enferrujado daquela fechadura!
Tô nem aí, cago e ando
Enquanto engesso minha armadura...
O cheiro mofado da memória guardada
Exala com a flatulência do desarranjo circunstancial.
Depois eu penso em exterminar uns restos deteriorados
Da ilusão que havia na imagem insípida de um sol de isopor...
Atiro as regras para dentro da cesta da escura quadra,
Será que só eu não dou conta
De que é inútil,
O cheiro de zelo na cara
Se não for por amor?
( Da séria série: POEMAS ENCARDIDOS )
Atiro as regras para dentro do cesto de roupa suja
Depois eu penso no estrago da tempestuosa cilada.
Que os dedos tortos das rotas bruxas apontem:
-Lá vai a dita cuja!!!
E olha que nem sabem quanto eu tenho de nojo
No miolo enferrujado daquela fechadura!
Tô nem aí, cago e ando
Enquanto engesso minha armadura...
O cheiro mofado da memória guardada
Exala com a flatulência do desarranjo circunstancial.
Depois eu penso em exterminar uns restos deteriorados
Da ilusão que havia na imagem insípida de um sol de isopor...
Atiro as regras para dentro da cesta da escura quadra,
Será que só eu não dou conta
De que é inútil,
O cheiro de zelo na cara
Se não for por amor?