imagem: a.j. cardiais
É Arte
O meu poema é carregado
de poeira das estradas
percorridas.
É cheio de loucuras coloridas,
financiadas
em várias prestações.
Loucuras pagas à vista,
são alucinações.
O meu poema traz canções
degeneradas.
Tem estrofes desarrumadas,
rimas transfiguradas,
uma epopéia em cada parte...
Ainda tem um ditador
que enfrenta qualquer doutor
dizendo: isto é que é arte!
23.06.2011