Onde está o meu eixo?

Telas dessa vida descolorida.

Eu vejo tudo em forma de televisão desconectada.

Telas dessa vida em preto e branco.

Eu procuro a esperança alvejada como um pássaro.

E viajo por oceanos imaginários.

Laços obscuros.

Uma vida no escuro.

E eu nem sei mais o que procuro.

Eu não sei mais se algo eu procuro.

Telas dessa vida tão descolorida.

Não há vida: venderam e compraram tudo.

Essência morta perdida no mundo do dinheiro.

Deus, onde está o meu eixo?

Nem sei mais se devo deixar esse mundo de vez.

Partir?

Partir para onde?

Telas descoloridas da minha vida.

Eu sou um processo em construção.

Uma dimensão jamais conhecida.

Perdido estou na correria dessa vida.

Pois que não há vida: venderam e compraram tudo.

Essência morta perdida no mundo do dinheiro.

Deus, onde está o meu eixo?

Nem sei mais se devo deixar esse mundo de vez.

Partir?

Partir para onde?

Telas descoloridas da minha vida.

Eu sou um processo em construção.

Uma dimensão jamais conhecida.

Perdido estou na correria dessa vida.

E eu não vejo saída.

Não, eu não encontro nenhuma saída.

E eu já não sei o que procuro.

Eu não sei mais se procuro algo.

Deus, onde está o meu eixo?

Deverei eu partir desse mundo de vez ou devo continuar a tortura dessa caminhada?

Pois, que a onde eu vou parece haver uma cilada.

Deus, minha vida mais parece uma salada.

E eu não quero mais saber dessa sociedade safada.

Deus, o que faço para sair dessa cilada?

Pois, que eu sou um processo em construção.

Uma dimensão jamais conhecida.

Perdido estou na correria dessa vida.

E eu não vejo saída.

Não, eu não encontro nenhuma saída.

E eu já não sei o que procuro.

E também não sei mais se procuro algo.

Não, eu já não sei mais se procuro algo.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 21/06/2011
Código do texto: T3048158
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