O AMOR E A LOUCURA

Os narcisistas

Amam nos outros

O quê nos outros

Vêem de si.

Os bipolares,

Vocacionados

Como maíacos depressivos

(e suas ‘EU FORIAS?)

(e suas FOBIAS?)

(e suas ‘AL FORRIAS’?)

Ammmmam ampla-mente.

As emoções es suas transtornadas

Mentes são grandes

O AMOR É ENORME.

São Francisco amava

Tanto os bichos,

Despiu-se publicamente

De sua riqueza.

Van gogh amava

Sua arte,

Seu doce Teo,

Seu amigo da casa amarela.

Vicent amava

Tanto que cortou a própria orelha.

Amava os corvos.

Amava as flores

Amava os campos.

Os esquizofrênicos

Amam os outros

Que em suas mentes

Povoam.

Amam tanto

Que emprestam-lhe

Corpo

Voz

Expressão

Vítimas do Amor

Em vãos.

...Joana D’Arc amava tanto a sua França

Em forma ação.

Os neuróticos amam

Amam tanto

Amam a perfeição

Amam querendo

Somente o modo

Mais-que-perfeito.

Amam tanto

O amor perfeito

Que não amam as mazelas

E não suportam nem suas sujeiras

E nem as de qualquer

Sujeito.

O beato vive de sinais,

Sinal da cruz sempre.

Os psicopatas não

Sabem ‘com jogar’ Amor.

Jogam com os outros

Como se peças fossem.

Não ame os sociopatas!

Eles farão de seu doce amor

A isca para vos subjulgar.

Eles amam a satisfação

De suas próprias necessidades

E de ninguém mais.

Calígula amava só o seu cavalo.

Matou a todos,

Exceto a Cláudios.

Não é o AMOR

A própria LOUCURA?

NÃO é o amor

e a loucura

o que faz do Homem

o HUMANO

e do humano

HUMANIDADE?

L.L. Bcena, 27012011

POEMA 245 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO

SÉRIE: A LOUCURA E SUAS TRIBOS.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 20/06/2011
Código do texto: T3046124
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