RETRATO INTIMISTA

A poeta expressou sua estética:

“Não sou triste, não sou alegre.

Sou poeta”

Eu sou doido

De tão doído.

Entristeço e me angustio.

Sou acometido de dúvidas.

Alegro-me e sinto-me forte.

INCONSTÂNCIA E ALTERNÂNCIA

Sou insano.

Amo so-mente

Permitido e proibido.

Afeto.

Raiva e ódio não têm guarida.

Em minha loucura deixo transparecer meu retrato.

Busco felicidade e me permito sentir.

L.L. – Bcena, 19/10/1999

POEMA 157 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 13/06/2011
Código do texto: T3032427
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