AMIGO IMAGINÁRIO

Estás ali.

Ninguém o vê, somente eu.

Vejo e posso senti-lo.

Sinto-o, porque estás no coração.

Chegou devagar e ocupou lacunas.

Despertou-me.

Sabe o que ninguém ouviu

E ouviu o que ninguém sabe.

E este amigo não é mais do que a extensão de meu EU.

L.L. Bcena, 21/10/1999.

POEMA 153 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 11/06/2011
Código do texto: T3028689
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