À BEIRA DA LOUCURA
Quero que te percas às raias do desejo
E tuas fraquezas, sem medo, escancares.
Quando teus dedos percorrerem-me em arpejo
Que eu tenha as sensações mais loucas e vulgares.
Quero ser de teu corpo rainha e escrava,
Matar a sede, mergulhar em teu suor.
Abrir feridas, com tua afiada clava,
Arder na chama que me queima, ao derredor.
Quero ser frágil e, dengosa, fazer manha
Ser a ouvinte dos segredos em tua voz.
E na paixão que me viola as entranhas,
Extenuar-me nas delícias só de nós!
Ignorar o tempo e o resto do mundo,
Ceder aos teus caprichos quanto me pedires...
Despudorada, tal qual um cão vagabundo
Levar-te ao auge - até de mim te exaurires!
(Milla Pereira)
Helena, querida amiga!
Você só me traz alegria,
trazendo seus versos
para iluminarem esta Escrivaninha.
Te digo, de coração: Obrigada!
Abraço afetuoso
(Milla)
TE DIGO
(Rondel)
Este amor só acerba o meu desejo,
com loucura, com arroubos de paixão
e eu quero entregar-me ao teu beijo:
sempre irei dizer-te sim, jamais um não.
Dentro em mim bate forte a emoção,
como fosse uma harpa em belo arpejo.
Este amor só acerba o meu desejo,
com loucura, com arroubos de paixão.
Aproveito o acaso deste ensejo
pra fazer-te a mais pura confissão
e dizer que tu és tudo o que almejo,
nunca, nunca hei de mudar de opinião.
Este amor só acerba o meu desejo.
// Abrçs. //
(HLuna)