Equilíbrio

Mãos atentas na ostentação de minha leveza,

acraricío o passar das horas num desalento.

Sempre invento um novo toque.

E a frescura dos dias me asfixía.

Me agarro a um pressentimento antigo,

enquanto minha mente se conserta,

tão loquazes são estes dias

de morenas tardes

e promessas vazias.

Novos nomes se somam à composição,

melodias, tempos e derivações...

E os pratos, de mãos dadas,

lutam para assim estarem:

em alturas mesmas.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 24/11/2006
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