JANELAS DO TEMPO
 
 
 
Pensamentos  esvoçantes
A rodopiar na gélida madrugada
Insone abro a janela do tempo
Reviver a vida em suas eras
 
O campo florido com madressilvas
Dois amantes e um só amor
A relva entorpecida e umedecida
No acolher de corpos ofegantes
 
A casa um tanto envelhecida
Balcão enfeitado e uma escada
Um beijo demorado
A selar um grande e imortal amor
 
Suntuoso salão e a valsa
Enamorados a rodopiar
Um doce amor a bailar
Unindo corpos e corações
 
Fogueira acesa a clarear
A noite escura das desilusões
O punhal da traição
A ferir o coração
 
Deserto escaldante
Areia...Silencio...Solidão
Passos incertos
Desabrocha a flor do decepção
 
Um tablado...Violões e castanholas
A solitária bailarina dança
Apenas pra matar o tempo
E cai ensangue...Já não há o tempo.
 
 








Imagem/Google
Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 29/05/2011
Código do texto: T3000740
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