O Calice
Vejo-me sentado em uma ilusão onde minha vida se passa em um calice,
água pode ser o nome dado ao que meus olhos vêem em teu interior e o que minha vida sente aos lábios o tocarem.
Intertimente não julgo o fato de a sede ser saciada por o conteúdo existente em teu corpo,
inerente o vicio de deliciar tal cálice que contem o belo conteúdo sacia dor de vidas com sede de segui-la atem o fim que se julga próximo.
Olhos penetram imagens sórdidas julgadas por minha alma,
horrores aos ouvidos incapazes de vê-la em instancia bela e clara feito de fontes alheias. Podemos crer que o mundo se perde em um olhar,
queríamos compreender porque a morte es fruto da vida,
se a mesma não a quer e luta para não ter fim, pude perceber em um cálice que a vida desencadeia gestos de natureza humana,
partida do mais fundo epitáfio criado por renascentistas de onde a religião se vangloria de epitáfios seguidores de ideologias sabias e pura a mente sã e ignorante,
incapazes de entender de onde provem a vida, e de onde provem o cálice que incorpora o gesto de segui-la, podendo trazer ao minucioso fim um inicio aguerrido.
Thiago Soares