O riso da loucura
O pano da loucura me vestiu
Ouro, prata e bronze
Velhos cacos de vida
E a imortalidade nas escamas.
Ah, eu precisava do teu sêmen
Naquela dança sensual
Para completar nosso filho
Que agora envelhece no ventre
Sem alma…
Apego-me ao sagrado
Ao mosaico que junto e nunca faz sentido
Arranco o calendários das idade e já nem sei quantas eternidades consegui sobreviver.
Doente, acho que vou morrer
Respiro como um animal desolado, jogado
Alguém me toca o ombro, como um pássaro pousado
E diz: Tua doença é vida!
Levanta teus olhos iluminantes e clareia negras noites.