ETÉREO
09.05.2007.Quando fora de mim mesmo
Mesmo quando esse “mim” é esse frágil e débil corpo
Me vejo forte: um cérebro “malhadão”
Livre pensador, mais forte que a maioria dos idiotas que esbarro!
Quando em meu primeiro encontro comigo
Fora desse que um dia será cadáver
Amor, desejo à primeira vista
Paixão repentina, avassaladora!
Mesmo em minhas horas entre “mim” e o ENCONTRO
Poderia a loucura ser somente cerebral
Infelizmente um depende do outro
Ela precisa de um corpo que a carregue!
Esse dualismo encontra-se num terceiro aspecto
Sou carnal, pele, nervos, e organismos
Sou pensante, poderosamente orbital e arbitral
Sou carne e cérebro agonizantes!
Quando encontro meu “mim”, sinto só
Mas EU, não faço “trabalho de grupo”
Mas EU, mudo de prazeres abruptamente
Mas EU, apaixonante e de terno Armani!