ÀDeus
Você não sabe! (mas queria saber)
Dialogando com as bestas de uma só jaula
- a mente, como já pressuposto –
Eu diria que tudo está arejado
(mesmo que na demente insônia)
Brincando de ferrar na escuridão
Mil e tantas lucubrações
Juntos na cartilha do problema
- edema pessoal –
Eu digo que vejo um campo polido
E todas as idéias correndo
Procurando uma árvore faminta (Sabedoria)
Mas na alegria de se viver
Entristece-se por passar!
E tudo passa – amassa a recorrência
Vivendo de coerência se perturba o sono
(que não mais é sono – é pausa)
Vivendo de violência se faz a praxe:
Ache quem somos nós
Fulgor, omitindo ou mentindo – é parecido
Mas não igual, feito deveria,
E de dever estou farto
Já que a cobrança do infarto
(esgoto da sobrepujança)
Vem espontânea feito palavra
- mas palavra não é,
É sopa de criança – para melhor digerir
Há horas hereges hediondas!
São redondas, para contornar
Por uma sinfonia deserta (O Eco)
Eu brilho – mas por brilhar sou ofuscado
(pois tem algo por trás) atrás(ado)
Não se vê mais coração, só cor
Ação? Morreu
- foi buscar um relógio
E por lá ficou – ÀDeus