ÀDeus

Você não sabe! (mas queria saber)

Dialogando com as bestas de uma só jaula

- a mente, como já pressuposto –

Eu diria que tudo está arejado

(mesmo que na demente insônia)

Brincando de ferrar na escuridão

Mil e tantas lucubrações

Juntos na cartilha do problema

- edema pessoal –

Eu digo que vejo um campo polido

E todas as idéias correndo

Procurando uma árvore faminta (Sabedoria)

Mas na alegria de se viver

Entristece-se por passar!

E tudo passa – amassa a recorrência

Vivendo de coerência se perturba o sono

(que não mais é sono – é pausa)

Vivendo de violência se faz a praxe:

Ache quem somos nós

Fulgor, omitindo ou mentindo – é parecido

Mas não igual, feito deveria,

E de dever estou farto

Já que a cobrança do infarto

(esgoto da sobrepujança)

Vem espontânea feito palavra

- mas palavra não é,

É sopa de criança – para melhor digerir

Há horas hereges hediondas!

São redondas, para contornar

Por uma sinfonia deserta (O Eco)

Eu brilho – mas por brilhar sou ofuscado

(pois tem algo por trás) atrás(ado)

Não se vê mais coração, só cor

Ação? Morreu

- foi buscar um relógio

E por lá ficou – ÀDeus

Lord Autus Gaef Foolville
Enviado por Lord Autus Gaef Foolville em 18/05/2011
Código do texto: T2978384
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