CORAÇÃO TAMBOR
30.11.2006.
Parvoíce não participar de tuas petições piegas que sejam
O regulamento nem sempre é o regulador regular dos sentimentos
Tanto quanto o sensor nem sempre o sensitômetro do amor
Portanto, tolice não escutar o sonoro troar do tambor
Coração tambor
Brada, uiva, ulula em unívoco nas petições do amor
É o complexo da completude o componente complicador
Intensificado o intento da interação, consigo assim me inteirar
O fremir, o vibrar quase sonolento de teu-nosso coração
Frialdade, frieza; fraqueza de minhas maldades
Coração tambor
Tirano tirita, porém ainda timbale, mesmo que o amor se cale
Ossificado orgulho oculto no ostracismo nada onírico
Num lance, ladrilha lacunas desse momento lamento
Mordisco minha mortalha para que calhe com o silêncio que me cala
O calor, o calar, são calos de meu tormento
Coração tambor
Embutido no peito, embrutecido, sem jeito nesse momento
Mesmo assim emite sons, gorjeios
Mesmo assim errado, perfeito se acha
Mesmo assim calado, se sente no peito
Amor
Coração tambor!
30.11.2006.
Parvoíce não participar de tuas petições piegas que sejam
O regulamento nem sempre é o regulador regular dos sentimentos
Tanto quanto o sensor nem sempre o sensitômetro do amor
Portanto, tolice não escutar o sonoro troar do tambor
Coração tambor
Brada, uiva, ulula em unívoco nas petições do amor
É o complexo da completude o componente complicador
Intensificado o intento da interação, consigo assim me inteirar
O fremir, o vibrar quase sonolento de teu-nosso coração
Frialdade, frieza; fraqueza de minhas maldades
Coração tambor
Tirano tirita, porém ainda timbale, mesmo que o amor se cale
Ossificado orgulho oculto no ostracismo nada onírico
Num lance, ladrilha lacunas desse momento lamento
Mordisco minha mortalha para que calhe com o silêncio que me cala
O calor, o calar, são calos de meu tormento
Coração tambor
Embutido no peito, embrutecido, sem jeito nesse momento
Mesmo assim emite sons, gorjeios
Mesmo assim errado, perfeito se acha
Mesmo assim calado, se sente no peito
Amor
Coração tambor!