te vejo

Em cada partícula

Das cinzas do meu dia

Te vejo.

Em cada estilhaço dos

Ossos do meu sonho opaco

Te vejo.

Em cada mordida

Que sangra o animal vida em meus dentes

Te vejo.

Em cada segundo

Que come estradas universal das minha luz

Te vejo.

Em cada deus

Obsoleto, cruel, sedento de adoração

Te vejo.

Em cada batalha, onde o visgoso rubro liquido se espalha

E os gritos de vítimas em agonias

Te vejo.

Então quando me entrego

Abaixo minha espada e curvo meus desejos a ti

Você foge.

Seria isso um amor

De negras ansiedades Noturnas

E desgraçadas mandeixas de sol?

Menelau
Enviado por Menelau em 15/05/2011
Reeditado em 15/05/2011
Código do texto: T2971750
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.